Imaginarios jacobeos entre Europa y América
Coordinación adjunta a la edición: Jimena Hernández Alcalá
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Edited By Javier Gómez-Montero
La mayoría de las contribuciones se presentaron en el Simposio Internacional Entre Europa e América. A proxección xacobea - Jakobsmythen in zwei Welten celebrado en el Ibero-Amerikanisches Institut Berlin, el 7 y 8 de septiembre de 2009.
A pererinação jacobeia em (alguma) poesía (brasilera e galega)
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A peregrinação jacobeia em (alguma) poesia (brasileira e galega)
Maria do Amparo Tavares Maleval Universidade Estadoal de Rio de Janeiro, Programa de Estudos Galegos
Já o compositor brasileiro Paulo Sérgio Valle, após peregrinar de bicicleta pelo Caminho de Santiago, afirmava que tal experiência é “uma oportunidade de se estar na fronteira do real e do imaginário, sem saber de que lado se está” (Valle 1996: 7). Antes dele também Murilo Mendes (1994: 124), um dos poetas mais reconhecidos do Brasil, observara que “Santiago de Compostela é certamente um dos lugares onde não só se recebe o impacto do mito, mas onde se pode também constatar sua verdade”.
Para a viagem que por tão peculiar locus pretendemos ora empreender, e levando em conta a opinião desses dois respeitáveis artistas brasileiros – para não lembrarmos a de tantos outros escritores –, teremos de, por força, secundarizar os limites entre o real e o imaginário, a verdade e o mito, bem como, por extensão, entre o temporal e o atemporal, o passado e o presente... Até porque, como já observara o citado músico-peregrino, por lá viaja-se “não apenas no espaço, como também no tempo” (Valle 1996: 36).
A peregrinatio pelo Caminho de Santiago teve o seu apogeu no século XII, quando para a Cidade Santa – a terceira da Cristandade, ao lado de Roma e Jerusalém...
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