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Portugiesisch als Diasystem / O Português como Diassistema

von Aurelia Merlan (Band-Herausgeber:in) Jürgen Schmidt-Radefeldt (Band-Herausgeber:in)
©2014 Sammelband 368 Seiten

Zusammenfassung

Das Diasystem des Portugiesischen umfasst einerseits nationale Varietäten, andererseits Minderheitenvarietäten. Jede nationale Varietät für sich stellt ihrerseits ein Diasystem dar: Es gibt sprachliche Unterschiede im Raum, in der sozialen Schichtung, in der Ausdrucksweise, zwischen Berufsgruppen, zwischen Generationen usw. Die Beiträge dieses Bandes haben das Ziel, in Einzelanalysen Teilbereiche der verschiedensten Varietäten des Portugiesischen auszubreiten, Spezifika möglichst aufgrund von Datensammlungen oder Einzelbeobachtungen darzustellen und auch den Forschungsstand der jeweilig dominanten diasystematischen Teilbereiche zu berücksichtigen.
O diassistema do Português abrange variedades nacionais assim como variedades minoritárias. Cada variedade nacional per se representa um diassistema: existem diferenças linguísticas no espaço, nos estratos sociais, no modo de expressão, entre grupos profissionais, entre gerações, etc. O objectivo dos artigos contidos neste volumen consiste em analisar, em estudos individuais, certas áreas das mais diversas variedades do Português e apresentar particularidades específicas o mais possível com base em corpora linguísticos ou em observações individuais, tomando também em consideração o estado actual da investigação nos domínios diassistemáticos dominantes.

Inhaltsverzeichnis

  • Cover
  • Titel
  • Copyright
  • Autorenangaben
  • Über das Buch
  • Zitierfähigkeit des eBooks
  • Inhalt / Índice
  • Vorwort
  • Prefácio
  • Bibliographie / Referências bibliográficas
  • Plurizentrik und massenmediale Normen: der Fall des Portugiesischen
  • 1. Plurizentrische Sprachkulturen
  • 2. Portugiesisch als plurizentrische Sprache
  • 2.1 Das europäische Portugiesisch
  • 2.2 Das brasilianische Portugiesisch
  • 2.2.1 Präskriptive Norm und endogener Standard des BP
  • 2.2.2 Die Rolle der Massenmedien im Prozess der Normbildung
  • 2.3 Portugiesisch in Afrika
  • 2.3.1 Portugiesisch vs. Kreols
  • 2.3.2 Endogene Standards in Angola und Mosambik?
  • 2.4 Das Portugiesische in Asien
  • 3. Zur Emergenz von endogenen Standardvarietäten – Synthese und Ausblick
  • Bibliographie
  • Galego, portugués e brasileiro: converxencias e diverxencias
  • 1. Introdución
  • 2. A necesidade dunha nova visión da historia da lingua
  • 3. Unha proposta de periodización
  • 4. A reconsideración do papel e a situación do galego no diasistema GPB
  • 4.1 O galego non é „arcaizante“
  • 4.2 O galego experimentou unha evolución autónoma
  • 4.3 Derivas evolutivas transfronteirizas
  • 4.4 O galego non diverxeu unilateralmente dun tronco común
  • 4.5 O portugués europeo non é máis representativo do tronco común GP
  • 4.6 A posición do portugués brasileiro
  • 5. O interese da atención ao galego e a comparanza co PB
  • 5.1 A pronuncia da secuencia (primitiva) vogal + consoante nasal
  • 6. Conclusión
  • Referencias bibliográficas
  • Disfemismos vs. eufemismos nas linguagens dos jovens em Portugal
  • 1. Introdução
  • 2. Definição de eufemismo e de disfemismo
  • 3. Dos usos disfemísticos aos usos eufemísticos
  • 4. Usos eufemísticos de f*da-se
  • 4.1 Ocorrências de fosga-se
  • 4.2 Ocorrências de fónix
  • 4.3 Ocorrências de matrix
  • 5. Ocorrências disfemísticas por truncamento: dasse/ dass/ dasss
  • 6. Discurso juvenil, disfemismos e disfemismos eufemísticos
  • 7. Observações finais
  • Referências bibliográficas
  • Dicionários
  • Jugendsprachliche Varietäten: Chat, Hiphop, Break, Rap im Deutschen und Portugiesischen
  • 1. Einführung
  • 2. Jugendsprachliche Varietäten
  • 2.1 Medienspezifische Kommunikation
  • 2.2 Jugendsprachliche Varietät: O chatês – das Chatten
  • 2.3 Jugendsprachliche Varietät: Hiphop
  • 2.4 Breakdance und seine „Fachsprache“
  • 2.5 Rap (Rhythm And Poetry)
  • 2.6 Street art / writing
  • 3. Ausblick
  • Bibliographie
  • Diasystematische Markierungen bei Facebook
  • 1. Einleitung
  • 2. Das soziale Netzwerk Facebook
  • 2.1 Facebooknutzer in Angola, Brasilien, Mosambik und Portugal
  • 2.2 Facebooknutzer nach Altersgruppen
  • 2.3 Genderverteilung der Facebooknutzer
  • 2.4 Zusammenfassung
  • 3. Kommunikation auf Facebook
  • 3.1 Kommunikationswege
  • 3.2 Posting und Comment
  • 3.3 Kommunikative Nähe und Distanz auf Facebook
  • 4. Die Vernetzung diasystematischer Markierungen auf Facebook
  • 4.1 Sprache als Diasystem: dreigliedriges oder polysystematisches Modell?
  • 4.2 Diakonzeptionelle Markierungen
  • 4.3 Diatopische Markierungen
  • 4.4 Diastratische Markierungen
  • 5. Fazit
  • Bibliographie
  • Sprachliche Variation als Stilmittel im Rap von Brasilien und Portugal
  • 1. Einleitende Bemerkungen
  • 2. Rap-Diskurse: Selbstpräsentation und Höreradressierung
  • 3. Sprachliche Variation als Stilmittel
  • 4. Zur Funktionalität der eingesetzten Varietäten
  • Bibliographie
  • Konsultierte Wörterbücher
  • Online-Wörterbücher
  • Diskographie Brasilien:
  • Diskographie Portugal:
  • A fala das persoas de idade e a súa importancia para o estudo da variación lingüística
  • 1. Punto de partida
  • 2. Vellice, memoria e linguaxe
  • 3. Cuestións metodolóxicas
  • 4. Aspectos morfosintácticos
  • 5. Aspectos lexicais
  • 6. Discusión
  • 6.1 Lingua, MLP e estruturas profunda (EP) e superficial (ES)
  • 6.2 As variedades idiolectais
  • 6.3 Valor desas fenomenoloxías en termos de evolución lingüística
  • 6.4 A validade de falantes tipo „NORM“
  • 7. Coda
  • Referencias bibliográficas
  • „A independência que criaram à volta da mulher …“. Aspetos de agenciação e de avaliação no discurso sobre a mudança na vida das mulheres em Portugal
  • 1. Introdução
  • 2. Pressupostos teórico-metodológicos
  • 2.1 Análise Crítica do Discurso
  • 2.2 Linguística Sistémico-Funcional
  • 3. A situação das mulheres em Portugal
  • 4. Os dados
  • 5. A representação da mudança
  • 5.1 Mudança…? Que mudança?
  • 5.2 Formas de representar a mudança
  • 5.2 A geração mais velha como proporcionadora da mudança
  • 5.3 A mudança é discursivamente construída como dependendo do homem
  • 5.4 A avaliação da mudança
  • 5.5 Atitude positiva perante a mudança
  • 5.6 Atitude negativa perante a mudança
  • 5.7 Acha que a vida das mulheres é mais difícil ou mais fácil hoje em dia?
  • 6. Considerações finais
  • Referências bibliográficas
  • Variedades fronteiriças: o caso do barranquenho
  • 1. Introdução
  • 2. Barrancos e o seu património
  • 2.1 Aspectos geográficos e históricos
  • 2.2 Aspectos linguísticos
  • 3. O projecto „Preservação e valorização do falar barranquenho“
  • 3.1 Génese e enquadramento
  • 3.2 Objectivos e metodologia
  • 3.3 Estado da arte
  • 3.4 Proposta de convenção ortográfica
  • 3.5 Dicionário Português-Barranquenho-Castelhano
  • 4. Conclusão
  • Referências bibliográficas
  • O papel da economia na manutenção linguística: o caso do mirandês
  • 1. Introdução
  • 2. A economia linguística
  • 3. A história externa da língua mirandesa, com especial enfoque nos acontecimentos económicos
  • 4. O uso do mirandês e a economia local. A situação actual
  • 4.1 Factores demográficos
  • 4.2 A economia local
  • 4.3 Análise SWOT
  • 4.3.1 Strengths (Pontos fortes)
  • 4.3.2 Weaknesses (Pontos fracos)
  • 4.3.3 Opportunities (Oportunidades)
  • 4.3.4 Threats (Ameaças)
  • 5. Conclusão
  • Referências bibliográficas
  • Entdeckungen im ILB: Auswirkungen von Sprachkontakt im Regionalportugiesischen
  • 1. Der Inquérito Linguístico Boléo (ILB) als dialektologische Quelle
  • 2. Dokumentierung von Entlehnungen aus anderen Sprachen
  • 3. Darstellungsbeispiel anhand eines bekannten portugiesischen Anglizismus
  • 4. Weitere regionale Anglizismusspuren
  • 5. Gallizismen
  • 6. Hispanismen (spezieller: „Kastilianismen“)
  • 7. Mirandesische Einträge
  • 8. Nähe zu galicischen Formen
  • 9. Klärungsbedarf bezüglich weiterer möglicher Sprachkontaktspuren
  • 10. Bedingungen der Möglichkeit lehnwörtlicher Spätentwicklungen
  • 11. Zusammenfassung: Verwertungsmöglichkeiten des ILB
  • Bibliographie
  • Die Ciganos / Xitanos / Gitanos in Portugal und Galicien und ihre Sprachen
  • 1. Einleitung
  • 2. Die Ankunft auf der Iberischen Halbinsel
  • 3. Die Ankunft in Portugal, Geschichte der Verfolgung
  • 4. Die aktuelle Situation der Ciganos in Portugal
  • 5. Die Sprachen der Ciganos in Portugal
  • 6. Besonderheiten im Portugiesischen innerhalb der Gruppe
  • 7. Die Ciganos / Xitanos / Gitanos in Galicien
  • Bibliographie
  • A linguagem da publicidade em Portugal e Espanha
  • 1. Introdução
  • 2. Combinação de variedades
  • 2.1 Linguagem oral coloquial
  • 2.2 Linguagem técnica
  • 2.3 Linguagem infantil e jovenil
  • 2.4 Linguagem poética
  • 2.5 Encenação de variedades
  • 3. Estratégias apelativas (address-estratégias)
  • 3.1 Tipos de destinatários nos anúncios publicitários
  • 3.2 Estratégias apelativas (address-estratégias)
  • 3.2.1 Apelação explícita
  • 3.2.1.1 Formas de tratamento pronominais, verbais e possessivas (directas e indirectas) nos anúncios portugueses
  • 3.2.1.2 Formas de tratamento pronominais, verbais e possessivas (directas e indirectas) nos anúncios espanhóis
  • 3.2.2 Apelação implícita
  • 3.2.3 Combinação das estratégias apelativas
  • 4. Actos de fala directivos e comissivos
  • 4.1 Actos de fala directivos
  • 4.2 Actos de fala comissivos
  • 5. Hiperbolização
  • 6. Jogos de linguagem e figuras retóricas
  • 6.1 Jogos lexicais
  • 6.2 Jogos semânticos
  • 6.3 Jogos prosódicos
  • 6.4 Figuras de retórica
  • 7. Intertextualidade
  • 8. Estrangeirismos
  • 9. Conclusões
  • Referências bibliográficas
  • Dicionários
  • Bemerkungen zur diatechnischen Varietät (Fachsprache) des Portugiesischen
  • 1. Einleitung
  • 2. Zur Problematik der Fachsprachen
  • 2.1 Zum Terminus Fachsprachen
  • 3. Zur Fachsprache als Varietät des Portugiesischen
  • 3.1 Zum Begriff Fachsprache in einsprachigen Wörterbüchern des Portugiesischen und in zweisprachigen Wörterbüchern Portugiesisch/Deutsch und Deutsch/Portugiesisch
  • 3.2 Zu diatechnischen Varietäten des Portugiesischen
  • Bibliographie
  • Nachschlagewerke und Wörterbücher
  • Internetquellen
  • Concordância entre sujeito de 3ª pessoa e verbo em português, e variáveis linguísticas independentes
  • 1. Questões preliminares
  • 2. Concordância entre sujeito e verbo
  • 2.1 Traços de concordância nos pronomes e no verbo
  • (i) Pessoa e número nos pronomes
  • (ii) Pessoa e número no verbo
  • (iii) O traço de animacidade nos pronomes
  • 2.1.1 Concordância eles – verbo
  • 2.1.2 Padrões variantes de concordância
  • 2.1.2.1 Variáveis independentes e padrões de concordância atestados
  • Referências bibliográficas
  • Formas de imperativo nas variedades/línguas próximas do português
  • 1. Introdução
  • 2. Português do Brasil
  • 2.1 Factos gerais
  • 2.2 Distribuição das formas canta e cante
  • 2.3 Corpus: o romance Agosto de Rubem Fonseca
  • 2.4 Relação formal e informal
  • 2.5 Frases imperativas negativas
  • 2.6 Origem e estatuto da forma canta
  • 3. Galego
  • 3.1 Factos gerais
  • 3.2 Pontos dialectais com sufixos divergentes
  • 4. Conclusões
  • Referências bibliográficas
  • Brasileiro, Portunhol ou Crioulo? – Zur Sprache brasilianischer Immigranten in Französisch-Guayana
  • 1. Einleitung
  • 2. Brasilianische Migranten in Französisch-Guayana
  • 2.1 Die Entwicklung brasilianischer Immigration ins Land
  • 2.2 Die sprachliche Situation der Migranten zum Zeitpunkt der Auswanderung
  • 3. Das Portugiesische in Cayenne
  • 3.1 Status und Verbreitung des Portugiesischen in der Stadt
  • 3.2 Resultate des Portugiesischen im Sprachkontakt
  • 3.2.1 Portunhol
  • 3.2.2 Das Französische und Portugiesische der ersten
  • 3.2.3 Das Französische und Portugiesische der zweiten Generation
  • 4. Das Portugiesische in Saint-Georges de l’Oyapock
  • 4.1 Status und Verbreitung des Portugiesischen in der Stadt
  • 4.2 Resultate des Portugiesischen im Sprachkontakt
  • 4.2.1 Portugiesischsprecher in St. Georges
  • 4.2.2 Crioulo, português vernáculo oder neue Mischsprache?
  • 5. Fazit
  • Bibliographie

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Vorwort

Die Ausgangshypothese der Thematik der Sektion 9 des Wiener Kongresses zur Lusitanistik war, dass gerade „das Portugiesische“ ein besonders heterogenes Sprachsystem im 21. Jahrhundert darstellt, das aus verschiedenen Perspektiven diasystematisch differenziert (Varietäten) zu beschreiben und zu erklären ist, dass also ein polysystematisches Modell (Diasystem) zugrunde zu legen ist (Nabrings 1981, Haensch 1982, Koch / Oesterreicher 1990, Endruschat / Schmidt-Radefeldt 22008) – diachrone, diatopische, diaphasische, diastratische, diatechnische, diamediale, diasituative, diagenerationelle, diasexuelle, diaintegrative wie hochgradig hybride Varietäten. Die Beschreibung der Überschneidungen zwischen einzelnen Varietätenlinien erscheint dabei als besondere Herausforderung der Linguistik. Welt- und plurizentrische Sprachen wie das Englische, Französische, Spanische oder Portugiesische weisen aufgrund ihrer globalen, interkontinentalen Verbreitung, Vernetzung, Assimilierung mit anderen diversen Varietäten (diaintegrative Varietät) große Komplexität auf, denn geolinguistisch und/oder politisch getrennt entwickeln sie eine eigene Systematik und Dynamik.

Das gegenwärtige Diasystem des Portugiesischen umfasst einerseits nationale Varietäten (europäisches, brasilianisches, angolanisches, mosambikanisches Portugiesisch, kapverdisches Kreol etc.), andererseits autochthone und allochthone Minderheitenvarietäten (z.B. Olivença-Portugiesisch in Spanien, Migranten-Portugiesisch in Luxemburg). Jede nationale Varietät für sich stellt ihrerseits ein Diasystem dar: Es gibt sprachliche Unterschiede im Raum (Dialekte, Regiolekte, Lokolekte, Urbanolekte, Dorflekte), in der sozialen Schichtung (Soziolekte wie das Portugiesische der Gauner, die portugiesische Szenesprache oder Jugendsprache), in der Ausdrucksweise (Standardportugiesisch, Umgangsportugiesisch, Slang), zwischen Berufsgruppen (gírias, Fachsprachen wie die Rechts-, Mathematik- oder Medizinsprache), zwischen Generationen (Gerontolekte wie Kinder, Jugend-, Alterssprechweisen) usw. Derartige Differenzierungen (vor allem diatopischer, diastratischer, diagenerationeller Art) lassen sich aber auch in den portugiesischen Minderheitenvarietäten wie Grenz- und Brückenvarietäten (etwa dem Barrenquenho) feststellen. Ziel und Ergebnis unserer Sektionsarbeit sollte es demzufolge sein, in Einzelanalysen Teilbereiche der verschiedensten Varietäten (variedades) „des“ Portugiesischen auszubreiten, Spezifika (einige oder mehrere, soweit erkennbar) möglichst aufgrund von Datensammlungen oder Einzelbeobachtungen ← 7 | 8 → darzustellen und dabei auch den Forschungsstand der jeweilig dominanten diasystematischen Teilbereiche zu berücksichtigen.

Theoretische Fragestellung: Das Portugiesische ist eine plurizentrische Sprache, das mit dem europäischen und brasilianischen Portugiesisch über zwei klar abgrenzbare Varietätenräume verfügt. Die eurozentrische Sichtweise bewertet und ordnet (aufgrund historischer Entwicklung) aber alle anderen Varietäten aus dieser Perspektive ein. Der wissenschaftstheoretische Ansatz muss allerdings einen wertneutralen Varietäten-Begriff zugrunde legen; das gilt ebenso für Begriffe wie ,Standard‘, ,Gebrauchsnorm‘ usw. wie auch für portugiesische Varietätenräume von Angola, Mosambik, Cabo Verde u.a. Der Beitrag „Plurizentrik und massenmediale Normen: Der Fall des Portugiesischen“ (BENJAMIN MEISNITZER / MATHIAS ARDEN) erörtert diese Grundlagen, indem aktuelle Forschungsergebnisse aus der Sozio- und Varietätenlinguistik für die plurizentrische Diskussion fruchtbar gemacht werden. Für die Definition einer ,Standardnorm’ (des BP, MP, AP) legen die beiden Autoren besonderes Gewicht auf die Rolle der Massenmedien (Printmedien, TV, Radio), was für die Beschreibung der Wirklichkeit in lusophonen Kommunikationsräumen sich als adäquat erweist. Diatopik und Diachronie des Galicischen, Portugiesischen und Brasilianischen können unter konvergierendem und divergierendem Blickwinkel gesehen werden, wie HENRIQUE MONTEAGUDO in seinem Beitrag „Galego, portugués e brasileiro: converxencias e diverxencias“ verdeutlicht: vor allem Innovation, Konservativismus und Gemeinsamkeiten können als wertfreie Kriterien bei einem solchen Vergleich herangezogen werden, um drei historische Diasysteme gegenüber zu stellen.

Nach diesen beiden ersten Beiträgen stellen die folgenden fünf Beiträge die diagenerationelle Varietät in den Mittelpunkt des Interesses. Im Rahmen diskursiver und (sub)kultureller Praktiken von Jugendlichen wendet sich CLOTILDE ALMEIDA in ihrem Beitrag den „Disfemismos vs. eufemismos nas linguagens dos jovens em Portugal“ zu. Sie stellt in Frage, ob euphemistische und disphemistische Ausdruckweisen im Internet (chat, facebook, weblogs) von Alter, Geschlecht, Interesse etc. abhängig sind, oder ob zur Erklärung etwa des Abweichens vom syntaktischen Standard (Corpus CORDIAL-SIN, Corpus Dialectal para o Estudo da Sintaxe) nicht auch diatopische Varietäten ursächlich heranzuziehen sind. Die jugendsprachliche Varietät weist in der Tat (gegenüber der Sprachgebrauchsnorm) auf allen linguistischen Beschreibungsebenen divergente Phänomene auf. Der „sprachinternen Differenzierung in jugendsprachlichen Varietäten des Deutschen und Portugiesischen“ wendet sich JÜRGEN SCHMIDT-RADEFELDT zu, wobei er vor allem lexikalische Phänomene des portugiesischen internetês aufgreift, konkret des Chat (o chatês), Hip-Hop, Rap, Breakdance (auch kontrastiv zum Deutschen), und damit einige kreative Reduktionsverfahren und sprachlichen Spezifika dieser Varietäten offenlegt. FABIENNE LOUREIRO GALMBACHER („Diasystematische ← 8 | 9 → Markierungen bei Facebook“) befasst sich mit der Vernetzung diasystematischer Markierungen in den Textsorten Posting und Kommentar auf Facebook. Dem Chat als Prototyp für mediale Schriftlichkeit im Verbund mit konzeptueller Mündlichkeit galt ja bisher die größte Aufmerksamkeit, wobei Galmbacher den entscheidenden Schwachpunkt dieser Textsorte soziolinguistisch gesehen in der Anonymität der Schreiber sieht. Nachdem schon Christina Märzhäuser (2011) eine Monographie zum code-switching und lexikalischen Innovationen in Raptexten von Lissabon vorgelegt hatte, wendet sich nun – diatopisch und diamedial – EVA GUGENBERGER in ihrem Beitrag der „sprachlichen Variation als Stilmittel im Rap von Brasilien und Portugal“ zu, insbesondere den diskursiven Strategien der Selbstpräsentation und Höreradressierung sowie der innersprachlichen Variation unter Einbeziehung angloamerikanischer Elemente (diaintegrative Variation), die ja kennzeichnend für das Genre insgesamt sind. Zentral ist hier die Frage nach der kommunikativen und identitätsorientierten Funktion der Rap-Diskurse und der eingesetzten Sprachvarietäten. Doch auch älteren Sprechern einer Sprachgemeinschaft, die bisher in der Forschung stark marginalisiert werden, gebührt das linguistische Interesse: XOSÉ MANUEL SÁNCHEZ REI beschreibt „A fala das persoas idosas“ und hebt zu Recht die Wichtigkeit dieser Varietät hervor. Neurologische Veränderungen im Alterungsprozess führen zu Wortfindungsproblemen, Wortschatzreduktion (in bestimmten semantischen Bereichen), Sprachstörungen und Sprachgedächtnisverlust (interdisziplinäre Bezüge zur Psycholinguistik); besondere Phänomene sind bei Galicisch-Sprechern mit früher Spanischkompetenz aufzuzeigen.

Auch die diasexuelle Varietät „Frauensprache“ (analog zu „Kindersprache“, „Männersprache“) hat MARIA KREBBER hinsichtlich „Aspectos de agenciação no discurso sobre a mudança na vida das mulheres em Portugal“ in den Mittelpunkt ihrer Interviewanalyse gestellt, thematisch auf Geschäftsvermittlung zentriert, zeitlich auf die „revolução dos cravos“, „pós-feminismo“ und Globalisierung fokussiert, auf der Grundlage eines Interview-Corpus, wissenschaftstheoretisch begründet auf Arbeiten von Fairclough (1993) und Halliday (2004).

Der Bereich diatopischer Varietät bietet – wie seit vielen Jahrzehnten im Rahmen der „dialectologia“ – eine große Breite von Phänomenen der Beschreibung und soziolinguistischer Entdeckungen. Minderheitensprachen (und Sprachminderheiten) bieten aufgrund der Komplexität dieser Varietäten besonders vielschichtige Probleme (eine „diapolitische Varietät“ ist immer involviert). Zum Grenzdialekt des Barranquenho und zum Mirandesischen wurden zwei Beiträge vorgetragen: ANA PAULA BANZA / MARIA FILOMENA GONÇALVES präsentieren „Variedades fronteiriças: o caso do barranquenho“, nachdem schon Leite Vasconcelos vor mehr als hundert Jahren und erneut Victoria Navas diese Varietät in ihrer Spezifizität beschrieben hatten. Zur Bewahrung dieses „património nacional imaterial“ ← 9 | 10 → braucht es politisches und linguistisches Engagement (Erstellung der sprachlichen Standardnorm, Orthographie, Wortschatz). Andere Minderheiten-Varietäten sind da schon weiter gekommen, etwa das Mirandesische, für das diese ersten Schritte gegangen sind: Eine erste Monographie von Aurelia Merlan (spanische Version 2009; deutsche Version 2012) liegt vor. Als erweiternde Perspektive dazu versucht EVELIN GABRIELLA HARGITAI in ihrem Beitrag „O papel da economia na manutenção linguística: o caso do mirandês“ nicht (nur) einen diatopischen, sondern diapolitischen und vor allem diaökonomischen Ansatz zur Evaluierung dieser Varietät von ca. 10 Tsd. Sprechern beizubringen: Es gilt, neben sprachplanerischen Anstrengungen um diese Sprachvarietät gerade auch finanzielle, wirtschaftlich-produktive, touristische Anreize und Förderungen zu schaffen, um derart eine ganze Region oder Sprachraum zu konsolidieren.

Sprachkontakte lassen sich nun auch gerade diatopisch anhand kleiner Varietäten nachweisen, etwa im Corpus des conimbrigensischen ILB (Inquérito Linguístico Boléo) Anfang der 1940er bis Mitte der 1970er Jahre, wie GUNTHER HAMMERMÜLLER aufzeigt („Entdechungen im ILB: Auswirkungen von Sprachkontakt im Regionalportugiesischen“). Hier geht es um ortstypische bzw. ortsauffällige Bezeichnungen und Wortlisten (meist aus mündlichem Gebrauch) „fremdsprachlicher“ Einflüsse auf den regionalen Wortschatz in Portugal. Eine solche diaintegrative Durchdringung weisen noch stärker nomadisierende (peripathetische) Varietäten auf wie die Sprachen der Ciganos / Xitanos / Gitanos in Portugal und Galicien, die MAX DOPPELBAUER untersucht. „Calão“ (< cast. „caló“, romani) als varietät sozialer randgruppen der iberoromanischen sinti-roma in portugal und galicien weist vor allem eine menge spezieller (obsoleter wie obszöner) ausdrücke auf; die mündlichen kommunikationsformen innerhalb und zwischen den gruppen bedingen viele spezifika dieser romani-varietäten.

als besondere form mündlicher wie schriftlicher kommunikation erweist sich die diamediale Dimension, der sich AURELIA MERLAN („A linguagem da publicidade em Portugal e Espanha“) zuwendet. Visuelle und auditive Ausdruckweisen verbinden sich semiotisch mit sprachlicher Information, um persuasiv den Rezipienten (Verbraucher) zu gewinnen, zu überreden oder überzeugen, und/oder zu bestimmten Handlungen zu bewegen. Die Sprache der Werbung stellt sich stark hybrid (diamedial und diakonzeptuell) in beiden iberischen Ländern dar, weist dabei linguistisch sowohl Ähnlichkeiten wie Unterschiede auf.

Dem umfangreichen Bereich der diatechnischen Varietäten wendet sich KARIN WEISE („Bemerkungen zur diatechnischen Varietät des Portugiesischen“) zu, indem sie die Komplexität der verschiedenen Fachsprachen des Portugiesischen herausstellt, die im Bereich deutsch/portugiesischer Kontrastivität noch größer erscheint. Der Fachtext hat verschiedene Funktionen, sowohl als Instrument wie auch als Resultat einer im gesellschaftlich-produktiven Bereich ausgeübten sprachlichen ← 10 | 11 → Tätigkeit: die Anforderung nach Präzision, Definition, Eindeutigkeit ist dabei ein wesentliches Kennzeichen. Das gilt in unterschiedlichen Maße für einzelne Textsorten und Subsysteme („Subvarietäten“) bei Sprachmittlerleistungen zwischen Experten und Laien.

Die diastratische, diaphasische, diatopische Varietät wird auch besonders in mündlicher Kommunikation deutlich, wo sich grammatisch unterschiedliche „Normen“/„Muster“ (padrões fónicos e sintácticos) zeigen, wie ANTÓNIA MOTA anhand der „Concordância entre sujeito de 3a pessoa e verbo, e variáveis linguísticas independentes“ im europäischen und brasilianischen Portugiesisch offenlegt. Gerade auch soziale Faktoren werden zur Erklärung derartiger Phänomene relevant wie etwa das Bildungsniveau der Sprecher oder besondere Vermittlungsbedingungen. Das laufende luso-brasilianische Forschungsprojekt Projecto Estudo comparado dos padrões de concordância em variedades africanas, brasileiras e europeias auf Corpus-basis (PE, PB, PMoç., PCaboVerde, PGuiné) stellt syntaktische Varianten (z.B. Subjekt-Verb-Konkordanz) in das Zentrum der soziolinguistischen Beschreibung, ihrer Erklärung und des Varietäten-Vergleichs. Auch ILDIKÓ SZIJJ wendet sich grammatischen „Formas de imperativo nas variedades/ línguas próximas do português“ zu, genauer den Imperativformen (Anredeformen) im brasilianischen Portugiesisch (fala, come, etc., versus fale, coma, etc.) und Galicischen (ind. falades, imp. falai versus Standardnorm falades, falade).

Den Kontakt-Varietäten des Portugiesischen in Französisch-Guayana geht CAROLIN PATZELT auf der Grundlage einer Feldstudie in Cayenne nach und fragt „Brasileiro, portunhol ou crioulo?“ Die soziolinguistische Kontaktsituation der französisch-, kreolisch- und spanischsprachigen Bevölkerung wird beschrieben, um dann diese portugiesische Varietät in ihren Spezifika besser erfassen zu können.

Da die hier vorgelegten Beschreibungen und Erklärungsansätze des Portugiesischen als Weltsprache wesentlich seine vielfältige Verbreitung, Diversifikation wie auch hohe Komplexität unter Beweis stellen, kommen damit auch neue Forschungswege zum Diasystem „Portugiesische Sprache“ und zum Gesamtphänomen SPRACHE in den Blick.

AURELIA MERLAN & JÜRGEN SCHMIDT-RADEFELDT

Wir danken der Fundação C. Gulbenkian in Lissabon, im besonderen Herrn Prof. Dr. Rui Vieira Nery, Direktor des Programa de Língua e Cultura Portuguesa, für den Druckostenzuschuss zu diesem Werk, wie auch sehr freundschaftlich für die Übersetzung des Vorwortes Herrn Dr. António Franco, Professor emeritus für Germanistische Linguistik an der Universität Porto.

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Prefácio

A hipótese de partida da temática da nossa Secção 9 do Congresso de Lusitanística de Viena foi que precisamente „o português“ constitui, no século XXI, um sistema linguístico particularmente heterogéneo que, de perspectivas diferentes, se pode descrever e explicar diferenciadamente do ponto de vista diassistemático (variedades), e que portanto se pode tomar por base um modelo polissistemático (diassistema) (Nabrings 1981, Haensch 1982, Koch / Oesterreicher 1990, Endruschat / Schmidt-Radefeldt 22008) – variedades diacrónicas, diatópicas, diafásicas, diastráticas, diatécnicas, diamediais, diassituacionais, diageracionais, diassexuais, diaintegrativas, assim como variedades altamente híbridas. A descrição das intersecções entre diversas linhas de variedades afigura-se, no entanto, como um desafio especial para a linguística. Línguas internacionais e pluricêntricas, como o inglês, o francês, o espanhol ou o português, apresentam uma grande complexidade, em virtude da sua difusão global e intercontinental, da sua interligação (e assimilação) com diversas outras variedades (variedade diaintegrativa), dado que, separadas geolinguisticamente e/ou politicamente, desenvolvem uma sistematicidade e dinâmica próprias.

O diassistema actual do português compreende, por um lado, variedades nacionais (português europeu PE, português do Brasil PB, de Angola PAng e de Moçambique PMoç, o crioulo de Cabo Verde, etc.) e, por outro, variedades minoritárias autóctones ou alóctones (por exemplo, o português de Olivença, em Espanha, o português dos migrantes no Luxemburgo). Cada variedade nacional sozinha representa, por seu lado, um diassistema: há diferenças linguísticas no espaço (dialectos, regiolectos, locolectos, lectos urbanos e rurais), na estratificação social (sociolectos, como o português dos burlões, a linguagem portuguesa da ,cena’ ou linguagem dos jovens), na forma de expressão (português padrão, português corrente, calão), entre grupos profissionais (gírias, linguagens de especialidade, como a do direito, da matemática ou da medicina, etc.), entre gerações (gerontolectos, como maneiras de falar das crianças, dos jovens e dos idosos), etc. Mas diferenciações deste género (sobretudo de natureza diatópica, diastrática e diageracional) podem-se também verificar nas variedades minoritárias portuguesas, como as „variedades-ponte“ (por exemplo o barranquenho). O objectivo e o resultado do trabalho da nossa Secção tinha, por conseguinte, de ser o de divulgar, ← 13 | 14 → em análises individuais, áreas parciais das mais diversas variedades „do“ português, apresentar especificidades (algumas ou várias, desde que reconhecíveis), o mais possível com base em dados assentes num corpus ou em observações individuais e, ao mesmo tempo, tomar em conta o estado de desenvolvimento da investigação das respectivas áreas parciais diassistemáticas dominantes.

Questão teórica: o português é uma língua pluricêntrica que, com o português europeu e o do Brasil, dispõe de dois espaços varietais nitidamente delimitáveis. Todavia, a visão eurocêntrica avalia e classifica (apoiando-se na evolução histórica) todas as outras variedades a partir desta perspectiva. A abordagem teórico-científica tem, no entanto, de tomar por base um conceito de variedades axiologicamente neutro; isto aplica-se tanto a conceitos como ,standard‘, ,norma de uso‘, etc., como também aos espaços varietais portugueses de Angola, Moçambique, Cabo Verde, entre outros. O artigo „Plurizentrik und massenmediale Normen: Der Fall des Portugiesischen“ (BENJAMIN MEISNITZER / MATHIAS ARDEN) discute estes fundamentos, tornando ao mesmo tempo frutíferos para a discussão pluricêntrica resultados actuais da investigação provenientes da sociolinguística e da linguística das variedades. Para a definição de uma ,norma standard’ (do português do Brasil, do português de Moçambique e do português de Angola), os dois autores dão especial importância ao papel dos meios de comunicação social (imprensa, TV, rádio), o que se revela adequado para a descrição da realidade nos espaços de comunicação lusófonos. A diatopia e a diacronia do galego, do português e do brasileiro podem ser encaradas sob ângulos convergentes ou divergentes, como HENRIQUE MONTEAGUDO demonstra no seu artigo „Galego, portugués e brasileiro: converxencias e diverxencias“: num tal confronto, pode-se recorrer sobretudo à inovação, conservadorismo e aos aspectos comuns como critérios axiologicamente isentos para se compararem três diassistemas históricos.

Depois destes dois primeiros artigos, os sete que se lhes seguem colocam a variedade diageracional no centro do interesse. No quadro de práticas discursivas e (sub)culturais dos jovens, CLOTILDE ALMEIDA dedica-se, no seu artigo, aos „Disfemismos vs. eufemismos nas linguagens dos jovens em Portugal“. A autora questiona se as formas de expressão eufemísticas e disfemísticas da internet (chat, facebook, weblogs) dependem da idade, do sexo, do interesse, etc., ou se para a explicação, por exemplo, do desvio em relação ao padrão sintáctico (corpus CORDIAL-SIN, Corpus Dialectal para o Estudo da Sintaxe) não se pode também recorrer às variedades diatópicas na tentativa de uma explicação. A variedade da linguagem dos jovens apresenta, de facto, (em relação ao ,padrão‘) fenómenos divergentes em todos os planos de descrição linguística. JÜRGEN SCHMIDT-RADEFELDT dedica-se à „Sprachinterne Differenzierung in jugendsprachlichen Varietäten des Deutschen und Portugiesischen“, sendo que estas variedades aproveitam sobretudo fenómenos lexicais do internetês português, concretamente do ← 14 | 15 → chat (o chatês), do hip-hop, rap e breakdance (também em contraste com o alemão), revelando deste modo alguns processos de redução criativos e especificidades da língua destas variedades. FABIENNE LOUREIRO-GALMBACHER („Diasystematische Markierungen bei Facebook“) ocupa-se da combinação de traços diassistemáticos nos géneros de texto posting e comentário no facebook. O chat como protótipo da escrituralidade dos media, em combinação com a oralidade conceptual, mereceu até agora, como se sabe, a maior atenção, sendo que Galmbacher vê o ponto fraco decisivo deste género de texto, numa perspectiva sociolinguística, no anonimato daqueles que escrevem. Depois de Christina Märzhäuser (2011) ter já apresentado uma monografia sobre code-switching e inovações lexicais em textos de rap lisboetas, vem agora EVA GUGENBERBER – sob um ângulo diatópico e diamedial – dedicar-se no seu artigo à „Sprachliche Variation als Stilmittel im Rap von Brasilien und Portugal“, particularmente às estratégias discursivas da auto-apresentação e da maneira de se dirigir aos ouvintes, assim como à variação intralinguística, com a inclusão de elementos anglo-americanos (variação diaintegrativa) que, como é sabido, são característicos deste género no seu conjunto. Aqui ocupa um lugar central a questão da função comunicativa e identitária dos discursos rap e das variedades linguísticas empregues. Mas também os falantes mais velhos de uma comunidade linguística, que até agora têm sido fortemente marginalizados na investigação, merecem o interesse da linguística: XOSÉ MANUEL SÁNCHEZ REI descreve „A fala das persoas de idade e a súa importância para o estudo da variación lingüística“, salientando, com razão, a importância desta variedade. Alterações neurológicas no processo de envelhecimento levam a problemas para encontrar as palavras, à redução vocabular (em determinadas áreas semânticas), a perturbações da fala e perda de memória (relações interdisciplinares com a psicolinguística); podem-se descobrir fenómenos particulares em falantes do galego, com competência anterior em espanhol.

Details

Seiten
368
Jahr
2014
ISBN (PDF)
9783653028027
ISBN (ePUB)
9783653995183
ISBN (MOBI)
9783653995176
ISBN (Hardcover)
9783631641095
DOI
10.3726/978-3-653-02802-7
Sprache
Deutsch
Erscheinungsdatum
2014 (August)
Schlagworte
Jugendsprache Regionalportugiesisch Ciganos Werbesprache Galicische plurizentrische Sprache
Erschienen
Frankfurt am Main, Berlin, Bern, Bruxelles, New York, Oxford, Wien, 2014. 368 S.

Biographische Angaben

Aurelia Merlan (Band-Herausgeber:in) Jürgen Schmidt-Radefeldt (Band-Herausgeber:in)

Aurélia Merlan lehrt als Privatdozentin Romanische Sprachwissenschaft an der Ludwig-Maximilians-Universität München. Jürgen Schmidt-Radefeldt ist Professor emeritus für Romanische Sprachwissenschaft an der Universität Rostock. Aurélia Merlan ensina Linguística Românica na Universidade Ludwig Maximilian de Munique. Jürgen Schmidt Radefeldt é professor emérito de Linguística Românica na Universidade de Rostock.

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Titel: Portugiesisch als Diasystem / O Português como Diassistema
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